terça-feira, 17 de agosto de 2010

Se tu vens por exemplo às quatro da tarde, desde as três começarei a ser feliz .


Tu não veio. Não pude sentir teu cheiro, teu abraço, nem teu coração. Eu fui feliz às três da tarde, mas as quatro não era tão mais feliz. A ansiedade e a falta de paciência tomaram conta de mim. Passou-se as horas, cinco, seis. Seis horas, eu fiquei sabendo naquela ligação que tu não iria mais ir me ver. Estávamos tão perto, tão longe. Mas mesmo assim tu não veio. Não pude chorar olhando nos teus olhos, mas chorei imaginando-os e pensando quando eu os veria de novo. Não é pelo fato de eu ter me acostumado a ficar sem você, que eu tenha que ficar sempre sem você. Pelo contrário, seria tão bom se tu pudesse te ver às vezes, só te ver pelo menos. Antoine de Saint Exupéry, expressou-se bem ao dizer: tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Nós nos tornamos eternamente responsável, por aquilo que cativamos. Tu me cativou, teu dever de agora em diante é 'cuidar' de mim, me ligar de vez enquando só pra saber como eu estou. Finge ao menos que lembra de mim e que se preocupa comigo. Faz de conta que da mesma forma que tu me cativou, eu te cativei também. Sinto uma saudade absurda de você, um desejo incontrolável de te ter sempre por perto. Não deixe que tudo se acabe, que tudo se transforme, que tudo vire pó. Eu gosto muito de você, tanto que eu nem sei dizer. Nós dois cometemos erros, que nem foram tão erros, foram apenas aprovações, mas nós dois nos gostamos muito. Não esqueça disso, meu carinho por você é grande demais.  Que o teu afeto, me afetou é fato, agora faça-me um favor...


Claínne Félix.

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