sábado, 4 de fevereiro de 2012

Sobre sábado, triângulos e semicírculos.

Tudo um pouco calado. Nem parece sábado - ou aquele semicírculo que eu imaginava ser a figura que ilustrasse o sábado quando era criança, sabe-se lá o porquê. A propósito, o domingo era um triângulo. Queria muito entender isso. Mas como eu ia dizendo, um mar de silêncio, um vazio - e pensando pelo lado positivo o vazio pode ser algo esperando ser cheio. Qualquer coisa quieta esperando um toque especial, sabe? Talvez certa magia. E exige muito sossego. Respeito. Espero que venha. Que seja arrancado daqui de dentro com muita delicadeza para que a calma da vizinhança não seja perturbada - e nem sei de onde surgiu essa vizinhança. Talvez esteja tudo certo. Vezenquando é preciso sentir-se assim. Vezenquando é preciso que a gente se recolha e dê atenção aos pedidos lá de dentro. E talvez depois que alimentarmos este lá dentro estejamos realmente prontos para buscarmos o que tem por fora. Penso assim. Portanto, peço: que venha sereno o que tiver de vir ou apenas continue calado o que tiver de silenciar.

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