sábado, 1 de maio de 2010

"O amor é uma doença. Eu sinto náuseas, febres, dores musculares. Eu acordo assustada no meio da noite. Eu choro à toa."



Eu perdi algumas partes desse coração, por aí, pela vida. Com os problemas e as dificuldades, com os menos e as inseguranças, ele tá todo quebrado mas continua batendo, coitado! Umas partes eu ainda consegui encaixar, outras estão mais-ou-menos no lugar, fora as que eu perdi, perdi mesmo, e sinceramente antes ele mal feito do que mal habitado. Alguns desses encaixes a vida fez, outros eu os fiz, e outros os fizeram. Comparando. É como um vidro, que quando quebrado não tem mais como 'refazê-lo' perfeitamente, nunca mais. É assim, ficam sempre as cicatrizes, as marcas. Mas podem ter milhares de marcas, eu nunca vou desistir de marca-lo. Não mesmo, não desisti até hoje porque desistiria agora? Enfim, outra coisa que vale ressaltar, são as decepções, às vezes você faz tanto por uma pessoa, dá maior força a ela e ela acaba conseguindo o que quer, e ela nem olha para trás, nem se quer pra te agradecer. Egoísmo isso, e o meu coração tá marcado disso também, mas não de mim, não da vida, mas dos outros. Aí vem uma das piores marcas, a do amor, seja de quem for, de mãe, de pai, de namorado, de marido, de amigo, essa é mais forte, dói mais, e desgasta até, se não souber 'sofre-la' corretamente, é como uma doença você só sai dela, tomando a medicação certa e seguindo todas as orientações, para viver o amor tem que aceitar os erros da outra pessoa, e até os defeitos, dificilmente conseguimos fazer isso, e por isso nos decepcionamos muito e facilmente com as pessoas que gostamos, porque tentamos fazer delas perfeitas e acabamos esquecendo que como nós, são humanas, e comentem erros também.

p.s: desculpem-me a falta de sentido do texto, mas é que eu tava precisando falar tudo isso aí. :*

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