quarta-feira, 28 de julho de 2010

A saudade é um trem de metrô subterrâneo, obscuro, escuro, claro, é um trem de metrô.





Fiquei feliz em poder sentir tua falta,
- a falta mostra o quão necessitamos de algo/alguém.
Eu te preciso.
Perto, longe, tanto faz. 

São as músicas que a faz lembrar dele, o cheiro, os gestos, e palavras. Um mês já se passou desde a última vez que se viram. Mas o tempo passou tão rápido que nem deu tempo de matar a saudade, ela simplismente aumentou. É o primeiro pensamento do dia, quando acorda e o último quando ela enfim consegue dormir, o cansaço sempre a tem vencido nessas últimas semanas. Só o cansaço e o sono, para fazê-la dormir com a esperança de ter bons sonhos. E ela os tem às vezes e acorda muito feliz. Afinal, dizem que os sonhos revelam o que mais queremos. E o que ela mais quer, é matar a saudade que vem tomando conta do seu corpo e da sua alma.
Quando há um mês, eles finalmente se encontraram havia em seus olhos uma urgência tão grande para matar a saudade que eles não pararam nem para pensar em como seria depois...

I Ato. Mãos. Rostos. Abraços. Boca. Língua. Saliva.
II Ato. Hora de ir. Ela corre. Ela chora e pede: Não me esqueça, por favor, eu gosto muito de você. Despedida. Ele chora. Adeus.
III Ato. Distância. Telefone. E-mails. É pela tela do computador que eles se veem.


Ela gosta,
e se sente muito precisa dele;
E ele, sente o mesmo?


Créditos: Karol Duarte.

2 comentários:

  1. Você se expressou muito bem nesse post!
    O mais foda foi a parte dos 'atos'.
    Muito lindo! tu num se cansa de gostar não é menina? kkk
    beijinhos , lindo blog :*

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  2. http://karol-duarte.blogspot.com/2010/03/e-quem-podera-prever.html

    Não use os textos alheios sem colocar os devidos créditos...

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