domingo, 17 de abril de 2011

Por onde andei? Enquanto você me procurava, e o que eu te dei, foi muito pouco ou quase nada.


Ela estava calma e tranquila, não esperava muita coisa da noite. Até que chegou e o viu de longe, tão ansioso ou nem tanto, mas essa foi sua primeira impressão. Conversaram durante a noite toda e ela percebeu o quanto errada estava em subestimá-lo, pois conheceu o homem interessantíssimo que ele é e o quão pouco interessado, em relação a antes, estava. Chegou em casa, pensou nele a noite inteira e se arrependeu por tê-lo evitado tanto. Mas o que a conforta é saber que se não aconteceu antes, era porque não era para ser. Afinal, as coisas são como tem que ser. Ela parou de pensar nele e desistiu de tentar criar um romance em cima de um conto breve, outra vez.

Ele não deu mais notícias. Ela não tem motivos pra sentir sua falta, mas sente. O número dela estava salvo na memória do celular dele. O número dele estava salvo na memória do celular dela também. Ele também estava salvo em sua memória. Mas é só isso.

3 comentários:

  1. "quanta coisa a gente faz, depois quer voltar atrás." né? ja passei por algo parecido amiga.. mas como você falou. É só isso..
    Lindo texto.

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  2. Boa tarde, vim lembrar-te que adoro a sua presença em meu blog! mas queria vê-la mais por lá.
    Bjs, boa segunda feira! visite-me.

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  3. Gostei muito do texto e, principalmente da frase que o introduz. Até a próxima. Se cuida... :D

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